sexta-feira, junho 27, 2014

Eu só queria Tulipas!

Falei... não uma vez, não duas, não três, mas várias vezes: eu amo Tulipas! Quero Tulipas!
Elas não vieram.
Lembrei delas hoje. Na verdade a lembrança de hoje foi coroada pelos pensamentos da semana toda. Chegando nessa data eu penso nele, no meu buquê de Tulipas.

E ele estava hoje lá sentado na porta da casa com aquele lindo buquê esperando pra entregar pra ela... ali não resisti e chorei. Chorei, como choro sempre, não por um motivo, não por uma causa, mas pelo todo. Se é pra chorar, já chora por tudo de uma só vez que me economizam rugas e manchas vermelhas no rosto.

Ainda bem que tinha uma mão me segurando e me dando forças naquele momento. De repente eram mil questionamentos na minha cabeça, mil imagens... uma constelação de decisões sendo tomadas de uma forma avassaladora. Vinham perguntas feitas antes e que meu cérebro quimicamente só as respondia agora.


Minhas inseguranças, meus medos... ele com medo de ser esquecido e eu com medo de estar sozinha. Ele querendo ser lembrado por todos, fazer a diferença, ser especial para vários. Ela nem acreditava que podia ser especial para um.
De fato estamos cercados por muitas pessoas, mas estamos sozinhos estando juntos... Contradições da nossa realidade. Nunca mais estarei sozinha, mas me questiono sobre o medo de estar, de ficar.


Ok, Ok, então! Quanto desse tempo ainda tem? Talvez pela primeira vez eu esteja fazendo as coisas com tempo. Ainda que me veja em atraso, ainda que me culpe, ainda que ache essa demora infinita, ainda que perguntas latejem no meu corpo... ainda assim, as coisas estão realmente se encaixando quando elas devem. Sambando de salto agulha na minha frente e me dizendo: deseje sempre, faça acontecer, não deixe pra depois, mas não seja imediatista... o resultado pode vir depois do esperado, mas será na hora certa.


A capacidade de jogar palavras ao vento...
Eu devia acreditar mais nas minhas palavras, pois as palavras tem força. Porém, as pessoas também poderiam somente falar o que sentem, a verdade sobre si. Seria mais simples, mais curto e mais proveitoso. Porém, geralmente só fazemos isso quando estamos em situações fora da realidade social. Uma lástima.
Eu tenho grande dificuldade de responder sobre algo que não sinto, que não gosto... mentir para agradar é bem complicado pra mim. Tempos atrás me fizeram uma pergunta, que não falava de promessa, mas de dizer algo que sei que faria bem a pessoa, mas que eu não poderia fazê-lo. Acho que podemos amenizar as palavras se o impacto for negativo, mas não deixar de falar a verdade... somente o que sente e nada mais.

Ela que se achava uma granada teve a explosão de outra na sua frente. Num infinito mais curto que de muitos, o pra sempre dela virou OK!

Eu? Eu no aguardo do meu Ok, das minhas Tulipas!


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